sábado, 11 de agosto de 2018

A Importância do Controle de Estoque na Indústria de Alimentos

Hoje vamos trazer um pouco da importância do controle de estoque, principalmente na indústria de alimentos, mas os conceitos aqui apresentados trazem uma generalidade para serem aplicados em outras organizações de diversos ramos. Há longa data que se tem registro da preocupação das organizações com o dimensionamento, formação e preservação de estoques, seja para garantir a matéria prima ou o produto por certo período de tempo, ou seja, acumular recursos ou então estar preparado diante as flutuações do mercado.

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De forma geral, as indústrias devem manter estoques na capacidade mínima o suficiente de otimizar os investimentos em estoque, pois os custos que elas conseguem para funcionar nada mais é que o capital empregado, em mercadorias ou produtos, quando falamos de alimentos, que podem se degradar, depreciar ou sair do seu prazo de validade. Atualmente existem ferramentas informatizadas que auxiliam as organizações com o gerenciamento de seus materiais em estoque para que as mesmas consigam se manter competitivas no mercado, para que possa atender a demanda, reduzir custos, aumentar sua lucratividade.

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Estoques representam dinheiro, logo, os mesmos devem ser bem dimensionados de modo que não faltem, prejudicando o atendimento aos clientes, e que não estejam em excesso comprometendo o capital de giro. Isto porque, não controlar os materiais estocados pode fazer com que as empresas sofram problemas em reposição, pode ocorrer de não ter o produto desejado pelo cliente ou ainda os produtos ficarem encalhados em estoque.

Para ter um controle de estoque eficiente, alguns fatores e atividades que devem ser considerados:

  • Recebimento e expedição: toda transferência e transbordo devem obedecer um rigoroso processo de manuseio e cuidados com o direcionamento da matéria-prima ou produto. E se for paletizada deve haver um cuidado com avarias da embalagem, quando não paletizada, os cuidados devem ser ainda maiores.
  • Instalações físicas: devem estar adequadas conforme norma da ANVISA e sob determinações do fabricante ou nas condições pré-estabelecidas do produtos para não mudar suas características nutricionais, sensoriais e higiênicas. A área não pode ter aberturas que possam contaminar o ambiente.
  • Estratégias de estocagem: produtos alimentícios devem ficar o menor tempo possível estocados variando de produto para produto. Para isso, as empresas devem fazer funcionar os conceitos de FIFO - First-In, First-Out (primeiro que entra é o primeiro que saí) ou o FEFO -First-Expire, First-Out  (primeiro que expira a validade é o primeiro que sai).
  • Tecnologia de controle: para assegurar uma maior acuracidade em controle operacional, sistemas de gerenciamento de armazéns (PCP) e sistemas de código de barras devem ser utilizados.
  • Picking: é a separação de produtos para atendimento do pedido: essa é uma área de alta incidência de manuseio e maior probabilidade de danos à embalagem e ao produto, assim sendo, quando possível deverá ficar segregada do estoque, tanto para otimizar as atividades logísticas quanto para garantir a preservação dos produtos.

PEPS UEPS CMPF FIFO LIFO

Obrigado pela leitura!

AUTOR:
JOÃO PEDRO FERREIRA
Mestrando em Engenharia de Alimentos - UFSC 
Engenheiro de Alimentos - UFRPE-UAG 
White Belt - Six Sigma
Técnico em Agroindústria - IFPE

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