segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Aditivos alimentares – 01 Metabissulfito de sódio


Aditivos alimentares são substâncias adicionadas aos alimentos com um propósito funcional, ou seja, deve fornecer algum atributo útil como justificativa do seu uso. Manter e melhorar a qualidade, facilitar o processamento e melhorar as características sensoriais dos produtos, estão entre as funções dos aditivos.
            Um dos aditivos mais utilizados é o metabissulfito de sódio. Ele é um sal inorgânico de cor branca, levemente amarelada, apresentando essa fórmula molecular à NaHSO3-NaSO3. Ele pertence ao grupo dos sulfitos e derivados do dióxido de enxofre, que são, além do metabissulfito de sódio, sulfito de sódio, sulfito de potássio, bissulfito de sódio e metabissulfito de potássio.
Metabissulfito de sódio. Fonte: Wikipédia

            Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o resíduo do metabissulfito de sódio, que é o dióxido de enxofre (SO2), é seguro ao ser humano em concentrações de 40 a 100 ppm. Na indústria de alimentos esse aditivo atua como agente oxidante, além de ser um ótimo conservante, sendo bastante importante na cadeia produtiva de camarões. Na carcinicultura ele é utilizado para evitar a ocorrência de melanose (manchas pretas) no camarão, além de ser um ótimo inibidor de microorganismos aeróbios presentes. Outra forma de utilização desse aditivo é na preparação de pães e biscoitos. Ele é adicionado a farinha para quebrar as ligações intermoleculares do glúten, conferindo maior extensibilidade à massa. Fora a indústria alimentícia ele também é utilizado nas indústrias farmacêuticas químicas e têxtil.

Referências




GÓES, L. M. N. B.;MENDES, P. P.; MENDES, E. S.; RIBEIRO, C. M. F.; SILVA, R. P. P. Uso dometabissulfito de sódio no controle de microorganismos em camarões marinhos.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Links #19 – FSSC 22000: Programa Global Markets

Fonte: Apcer


FSSC 22000 lançou o programa Global Markets, uma ferramenta que visa auxiliar as pequenas e médias empresas do ramo de alimentos. Veja mais detalhes na matéria do blog FoodSafety Brazil.


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Links #17 – Temperatura correta de descongelar alimentos

Fonte: Receitas de minuto


Qual a temperatura correta para descongelar os alimentos? Temperatura ambiente ou temperatura de refrigeração? O Engenheiro de Alimentos Uelinton Manoel Pinto explica na matéria do blog Alimentos sem mitos.


segunda-feira, 24 de julho de 2017

terça-feira, 4 de julho de 2017

Links #14 – Qual a diferença entre atividade de água e umidade ?

Fonte: Nutrição e Microbiologia


Sabe qual a diferença entre atividade de água (aw) e umidade? Se sim, ótimo. Mas se não sabe, confira a matéria no FoodSafety Brasil, onde o Humberto Vinícius explica muito bem a diferença entre esses conceitos, além de outros conceitos muito importantes para quem trabalha na área de alimentos.


sábado, 27 de maio de 2017

Links #8 – Novas tendências pelo olhar da segurança de alimentos

Fonte: Iusnatura


A engenheira de alimentos Cristina Leonhardt do blog Food Safety Brazil analisa uma lista publicada pelo Instituto de Segurança de Alimentos Australiano, que avalia a segurança de alimentos de algumas tendências. Vale muito a pena conferir!


quinta-feira, 25 de maio de 2017

sábado, 18 de março de 2017

CRIOGÊNIA NO CONGELAMENTO DE HAMBURGUERS


O hambúrguer é definido como um produto cárneo industrializado, obtido da carne moída de animais, adicionado ou não de tecido adiposo e ingredientes, moldado e submetido a processo tecnológico adequado, devido a sua textura, cor, sabor e odor serem característicos (BRASIL, 2000). O hambúrguer se tornou um alimento popular pela praticidade no seu manuseio e preparo. Além de possuir nutrientes que alimentam e saciam a fome rapidamente, o que combina com o modo de vida que vem se instalando nos centros urbanos (ARISSETO, 2003). Logo, o hambúrguer se destaca por ser um alimento bastante popular e oferecer alguns dos principais nutrientes para alimentação diária, tais como: Alto teor proteínas, lipídeos, vitaminas, carboidratos e sais minerais, sua comercialização está fortemente ligada ao que chamamos de street food (Comida de Rua). Ao lidar-se com um tipo de alimento desse porte, é importante se ater as questões de segurança e qualidade, buscando formas de mantê-lo em ótimas condições para consumo. Essas condições são influenciadas pelo tipo da matéria-prima, qualidade do processamento, armazenamento e o consumo propriamente dito. 

A carne, principal matéria-prima do hambúrguer, pertence a uma classe de alimentos que facilmente perdem suas propriedades e características, por seu grau de perecibilidade, portanto, a conservação da carne por resfriamento e congelamento, tem sido amplamente recomendada. A baixa temperatura pode manter as características químicas, sensóriais e nutritivas do produto o mais próximas possível das características iniciais, e ainda dificulta a ação de microorganismos e enzimas (Southgate, 1992).
Congelamento Criogênico Fonte: Google Imagens.
       
Tendo em vista o congelamento como uma pratica favorável para conservação, Vicente et al. (1994) classificam o processo de congelamento em dois tipos: o convencional e o congelamento muito rápido (criogênico). O congelamento criogênico é um processo no qual a temperatura do produto cai bruscamente em pouco tempo. No congelamento por nitrogênio líquido o produto pode ser imerso ou receber asperção, sendo resfriado a uma temperatura de aproximadamente -196°C, resultando na formação de cristais de gelo de tamanho pequeno, tanto no interior das células como nos espaços entre celulas, promovendo danos menores ao produto, quando comparado ao processo convencional de congelamento, onde os alimentos são colocados à temperatura de freezer comum. Neste caso, a água existente no alimento congela lentamente, permitindo a formação de grandes cristais, que causam maiores danos ao alimento. Normalmente, o congelamento convencional, traz maiores problemas que o congelamento criogênico, Miller et al. (1982).

Tipos de congelamento. Fonte:Google imagens
                  

REFERÊNCIAS
ARISSETO, A. P. Avaliação da qualidade global do hambúrguer tipo calabresa com reduzidos teores de nitrito. São Paulo, 2003. 145 p. Dissertação - (Mestrado em Engenharia de Alimentos), Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Instrução Normativa nº 20/2000. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Hambúrguer. Brasília, 2000. Disponível em: . Acesso em: 16/06/2006.
Filho, M; Congelamento de carne suína a temperaturas criogênicas: alterações de algumas características físicoquímicas; Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.4, n.1, p.53-62, 2002
Miller, A.J.; Ackerman, S.A.; Palumbo, S.A.Effect of frozen storage on functionality ofmeat for processing. Journal of Food Science. v.45, p.1466-1477. 1982

Vicente, A, M.; Rubio, J.M.G.P.; Regidor, F.S.; Vicente, J.M.M. Refrigeración, congelacion e envasado de los alimentos. Madrid, 1994. Iraga, S.A. Bardala, Madrid, 1994. 227p.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Pós-Graduação em Gestão da Qualidade e Segurança dos Alimentos



Estão abertas as inscrições para a Pós-graduação em Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar, ofertadas pela FACOTTUR.

Mais informações: Programa de Pós-graduação

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Línks #4 – Estimando a vida de prateleira

Fonte: Marcativa


Uma explanação geral de como estimar a vida de prateleira de alguns tipos de alimentos. Matéria escrita pelo Eng. de Alimentos Humberto Soares no blog Food Safety Brasil. Segue o link:


terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Línks #3 – Pão do mar

Fonte: Hiper Super


Um produto inovador: Pão feito com farinha de mariscos, desenvolvido por pesquisadores do Instituto Politécnico de Leiria – Portugal. Matéria completa no blog eat innovation:


domingo, 15 de janeiro de 2017

Línks #2 – Alimentos Processados

Fonte: Fórum Campinas


O Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) em parceria com Secretaria de Agricultura de Abastecimento do Estado de São Paulo criaram uma plataforma de inovação tecnológica com informações e conteúdos sobre ciência e tecnologia de alimentos, destinada à toda sociedade brasileira. Segue abaixo o link da matéria: 


quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Lei que obriga informação sobre a presença de lactose nos rótulos de produtos alimentícios

Fonte: Guia de nutrição

A lei 13.305/2016, sancionada pelo Presidente da República no dia 05/07/2016, determina que todos os alimentos que contenham lactose devem informar no rótulo. Esse Projeto de Lei teve como autor o senador Paulo Bauer (PSDB-SC), que justificou a iniciativa citando diversos estudos que afirmar a elevada ocorrência de intolerância à lactose no Brasil.
            Segundo o texto, as indústrias tem o prazo de 180 dias, a partir da aprovação da lei (05/07/2016), para adotar a medida. O texto ainda previa a indicação da caseína, a proteína do leite, e a proibição do uso da gordura vegetal hidrogenada na composição de alimentos, no entanto essas duas últimas alterações foram rejeitadas pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.


Entrevista com o senador Paulo Bauer: Paulo Bauer comemora sanção da Lei